quarta-feira, 13 de março de 2013

História da Comunidade - Sítio Taquarati _ Ibiapina-Ce



História da Comunidade - Sítio Taquarati

Nos meados de 1972, nossa comunidade recebeu a visita do bispo Dom Timóteo onde o mesmo realizou palestras, crismas, batizados e missas. Os participantes  dos encontros, eram  pessoas pertencentes as localidades de Taquara e Quatis, foi daí então o bispo achou por bem da o nome a comunidade e fez a união de Taquara e Quatis que resultou em Taquarati.
Taquara significa bambu, é uma planta típica que existia muito na região e Quatis significa um animal que também pertenceu à fauna da mesma. Segundo relatos de pessoas da comunidade, Taquarati era um lugar bastante arborizado que muitas vezes em dias de inverno quase não se viam a luz do sol.
            Devido às esses invernos rigorosos, nossa região era privilegiada de várias nascentes. Hoje com o  aumento desenfreado das devastações para o cultivo da agricultura, partes dessas nascentes desapareceram e, outros com o aumento da população se encontra em más conservações  devido a poluição. Mesmo com esses problemas as nascentes são de grande importância, pois além de ser favorável a comunidade, deságuam em açudes como, por exemplo, o açude Jaibaras e recentemente ao açude de taquara na região sertaneja.
            A origem do cemitério  segundo algumas pessoas da comunidade dizem foi devido uma seca que houve no Ceará nos anos de 1888. Grupos de pessoas vindos do sertão em busca de alimentos se depararam com uma plantação de mandioca  e os mesmos devido a fome comeram, muitos morreram de imediato e ali  mesmo foram enterrados. Somente pessoas pagãs e que não tinha condições de irem à cidade eram enterrados no mesmo.
Por muito tempo o cemitério era praticamente abandonado, sem nenhuma proteção, algum tempo depois foi cercada com  arame farpado e, com o tempo essa cerca caiu e, tão somente,  com a morte de Tarcísio Valério um anfitrião da comunidade o qual foi enterrado no mesmo foi que a população fez um  movimento e foi construído o muro.
   

 

Em relação a saúde era muito precária, a população não contava com assistência médica. Quando adoeciam curavam-se com remédios caseiros, as gestantes eram atendidas por parteiras.Anos depois   a comunidade passou a receber visitas das agentes de saúde que orientavam as famílias na prevenção de doenças e nos cuidados com as crianças.
Em 1999 a comunidade foi beneficiada com o posto de saúde que recebia o atendimento de médicos e enfermeiros, hoje o PSF foi ampliado e além do atendimento médico temos um consultório odontológico, e que atende não só Taquarati como também as comunidades vizinhas.
O comércio era pouco desenvolvido só havia um pequeno estabelecimento que pertencia a Francisco Domingos onde as pessoas faziam suas compras. Na economia a base era a agricultura onde a maioria do cultivo era para seus próprios sustentos. Diversão na época pouco existia, pois as famílias eram bastante reservada,.
Nos aspectos, de comércio, economia, diversões a comunidade pouco evoluiu, pois os comércios eram poucos e quase não haviam variedades de produtos, a economia continua sendo a agricultura e as diversões apenas jogos de futebol, festas juninas  organizadas pelos comerciantes e as festas do padroeiro da comunidade.
          
 Com a chegada de irmã Marlene de oliveira em 19 de março de 1972, com a iniciativa de pregar a palavra a comunidade deu início a evangelização. A princípio foram feitos círculos bíblicos nos quais eram feitos a pregação do evangelho na casa das famílias, em que cada um poderia relatar o que entendia.
            Após um ano de trabalho, irmã Marlene viu a necessidade de ter uma igreja na comunidade então a comunidade se uniu e trabalhou em prol dessa idéia . O grupo de jovens da época começou a trabalhar em uma horta de tomate, e todo dinheiro arrecadado fora doado para a construção da igreja, o qual tinha sido doado o terreno de Francisco Domingos, o qual foi homenageado.
A construção da igreja foi de 1972 a 1979 com ajuda de toda a comunidade. Em 1980 a 1985 a capela ficou abandonada devido a falta de iniciativa da comunidade para tomar conta da igreja. A partir d e 1995, a senhora Maria Alves da Silva deu a continuidade aos trabalhos através de Leilões, bingos e com ajuda de mutirões deu continuidade com acabamentos da capela.

Hoje a Igreja de São Domingos de Gusmão tem apoio da comunidade, das pastorais e continua a fazer a evangelização da comunidade.



Na educação, a escola funcionava nas casas e eram particulares, só estudavam quem tinha condições financeiras, anos seguintes a comunidade recebeu a doação do terreno onde foi construído uma pequena escola, que atualmente foi ampliada para melhor atendimento as acrianças que aqui estudam.
Hoje a comunidade tem o privilégio de usufruir o calor humano entre  seus moradores que se resume nos seus 735 habitantes  que trabalham em prol  do desenvolvimento e sucesso de cada um que aqui vive.









https://www.youtube.com/watch?v=tm2XBabPKWg&feature=youtu.be



Uma História a Parte do sítio Taquarati retratada pelos alunos da E.E.I.E.F. Francisco Domingos.



História de um dos primeiros educadores da comunidade Taquarati.

Nos Meados dos anos 60, antes mesmo de ser construída a escola, no sítio Taquarati não existia acesso ao ensino, foi então que quando o Senhor Raimundo, comunitário da região, chegou de Brasília, e seu compadre Tarcísio foi lhe visitar e no meio da Conversa O Senhor Raimundo fala que tinha uma vontade muito grande de que seus filhos aprendessem a ler e a escrever e fazer a Tabuada, foi então que o Senhor Tarcísio, que já tinha ouvido falar de um senhor de São Benedito que ensina nas casas o Mestre Jorge, O senhor Xavier que tinha lhe contado e comentou com o seu Raimundo e ficou decidido que o senhor Tarcísio ao ir para Feira no sábado e iria procurar o mestre Jorge e fazer o convite para que ele pudesse ensinar seus filhos e também dos filhos dos seus dois compadres.
No sábado foi acertado com o Mestre Jorge e ficou decidido que seriam três meses em cada casa.
Mestre Jorge foi um dos primeiros educadores que passou por essa comunidade, e que pode contribuir por essa história, a escola Francisco Domingos em seu 40º aniversário no ano de 2012, pode retratar essa história com uma peça teatral com os alunos do 4º ano.

Diretora
Marília Sousa Damasceno
Secretário
André Luis Aguiar Malta
Professora da Turma
Danielle Ferreira Carvalho de Paulo

Alunos:

José Emanuel Chaves Rocha
Como: Mestre Jorge

Clayson Sousa Paiva
Como: Sr. Raimundo

Taís Lima Bezerra
Como: Raimundinha

Rafael Mendes Furtado
Como: Sr. Tarcísio

Valéria Gomes do Nascimento
Como: Esposa do Sr. Tarcísio

Maria Rejane do Nascimento Paiva
Miguel Tudes da Silva Neto
Leandro Lima Tudes da Silva

Como: Filhos do Sr. Tarcísio


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